O Império da Ansiedade Contra Ataca - Resenha de "Insurgente", de Veronica Roth



Título: Insurgente (Insurgent)
Autor: Veronica Roth
Tradução: Lucas Peterson
Editora: Rocco


511 páginas

Gente, para tudo! Como assim?
Ninguém contou para a Veronica que existem pessoas - leia-se eu - que sofrem de ansiedade crônica? Como que ela termina um livro desse jeito? Como ela joga uma bomba atômica dessas na última página e deixa a gente assim? Como?

"Insurgente. Substantivo. Uma pessoa que age em oposição à autoridade estabelecida, mas que não é necessariamente considerada agressiva."

Primeiro vou explicar porque  não temos e nem vamos ter uma resenha do primeiro volume da série, "Divergente", aqui no blog. Simplesmente porque li ele em março mais ou menos, bem antes de criar o blog e porque neste momento não consigo focar em outra coisa que não seja o "Insurgente".
Enfim, neste livro tudo começa com a fuga de nossos divergentes, depois de destruírem o plano de dominação de Janine. Eles encontram abrigo na aparentemente segura sede da Amizade, onde encontram pessoas sempre cordiais e felizes, mas descobrem que ha coisas estranhas por trás dessas aparências perfeitas, incluindo segredos que podem tornar a estadia deles por lá perigosa.

As vezes as pessoas só querem ser felizes, mesmo que seja de uma maneira irreal.

Sendo assim , eles se veem obrigados a fugir mais uma vez, e descobrem que as coisas já não são mais como antes. O mundo "seguro" que eles conheciam já não existe, e as divisões se tornaram ainda mais nítidas. Já não é possível saber de que lado as pessoas estão e em quem se pode confiar.
No meio de toda essa turbulência, obviamente que o relacionamento de nosso casal não passaria ileso. Tudo o que acontece no mundo externo acaba se tornando, de alguma forma, uma rusga entre os dois. Segredos escondidos dos dois lados acabam ajudando a complicar ainda mais a história e mais uma vez, a teimosia dos dois acaba deixando a gente com os nervos à flor da pele, com vontade de pular dentro do livro e dar um chacoalhão nos dois.

"Descobri que as pessoas são compostas de camadas e mais camadas de segredos. Você pode achar que as conhece, que as entende, mas seus motivos serão sempre ocultos, enterrados em seus próprios corações. Você nunca as conhecerá de verdade, mas às vezes, decide confiar nelas."

O livro é eletrizante, repleto de ação e reviravoltas que não dá nem para imaginar. Surpresas e grandes revelações que chegam até o último segundo de leitura.
Não vou conseguir fazer uma resenha muito extensa, pois vou acabar revelando alguma coisa. Mas só posso dizer que não vejo a hora de abrir meu exemplar de "Convergente" que ganhei agora no Natal e começar a devorá-lo para saber o que acontece. Nem tirei ele do plástico para não atropelar minha lista de leitura.

Ambos travamos uma guerra dentro de nós. Às vezes, isso nos mantém vivos. Outras vezes, ameaça a nos destruir.

"Insurgente" é, com certeza, um dos melhores livros que li no ano de 2014 e espero que sua continuação não me decepcione e que o filme que chega esse ano também faça jus a tudo que li.
Por hoje é só! Até a próxima!

Comentários

  1. Insurgente é perfeito! E posso te dizer que apesar do que dizem de Convergente, ele é melhor ainda. E prepara sua arma, por que no próximo vai dar mais vontade ainda de matar a Veronica.
    Nem tenho o que dizer de qualquer um desses. Só espero que o filme consiga passar toda essa beleza, por que o primeiro não conseguiu muito... Beijos!!

    www.umolhardeestrangeiro.blogspot.com

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    Respostas
    1. Então, hoje a gente não consegue fugir muito de spoilers, então tô meio com medo do que vou encontrar em "Convergente". Tenho quase certeza de que ela vai matar alguém sem dó nem piedade. Mas vamos ler, né? Fazer o que? E tomara mesmo que o filme consiga transparecer toda a emoção que o livro causou!
      Obrigada por sua visita e volte sempre!

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